domingo, 18 de novembro de 2018

UM CACHORRO PARA A CÁTEDRA DA PSICOPEDAGOGIA CONTEMPORÂNEA

(DEDICADO A TODOS OS JOVENS PROFESSORES RECEM ENTRADOS NO DESCONCERTO CIVILIZACIONAL CHAMADO EDUCAÇÃO)

Ver a imagem de origemEscutem agora a voz de um atoleimado que trabalhou com alunos durante 40 anos e nunca os compreendeu!

Parece um péssimo cartão de visita, não é? Porém não é tal.

Esse homem caiu no logro, como quase todos, de tentar seguir as pedagogias oficiais. Nada mais errado. Se vocês o fizerem, morrerão de tédio e de remorsos e concluirão, como ele, que errou rotundamente, devido a tanto desejo de acertar.

(Para a educação não há conceitos adequadas. Há conceitos educados, isso sim, mas, como tudo o que é educado, acabam sendo preteridos pelos broncos. )

Pesquisámos e estudámos didáticas e psicopedagogias durante séculos, reunimo-nos dos melhores e mais hábeis pensadores nessa matéria e chegámos hoje à conclusão que os alunos adoram os professores na razão directa da sua ignorância e na razão inversa da sua competência.

Se, de facto, queres aprender a ensinar com eficácia, arranja um cão e tenta educa-lo. Todas as estratégias que funcionarem com o patudo, funcionarão com os teus alunos. Cachorros e Alunos são em tudo semelhantes. Ambos querem que lhes dês a melhor ração, mas não vão mexer uma pata para a conseguir.

Mas oh inclemência! Há uma diferença intransponível entre ambos: se falhares com o cachorro, ele perdoar-te-á. O aluno nunca te perdoará, mesmo que acertes.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

- Então também já tenho um Facebook, Pedro?

- Sim, senhor, senhor Altino. Abri-lhe agora uma conta. Já pode escrever alguma coisa para os seus amigos.

- Tá bem. Vou escrever… que raio vou eu escrever? Não me lembro de nada.

- Ora, diga qqr coisa. Não se preocupe.

- Qualquer coisa?? Ora bem…. hmmmm… que horas são agora?

- Agora são quatro e trinta, senhor Altino.

- Ora bem… então vou escrever: “ Boa tarde!”

EM DEFESA DA TRADIÇÃO TAUROMÁQUICA

SÓ EM CERTO SENTIDO É QUE SOU CONTRA AS TOURADAS.  POR ISSO, VENHO AQUI SUGERIR ALGUMAS INOVAÇÕES, NO SENTIDO DE AS TORNAR SOCIALMENTE INTEGRÁVEIS.

Ver a imagem de origem

1. Mudar a música - o paso-doble é uma merda.


2. Acabar com as ferroadas no touro - em vez disso, o cavaleiro aproxima-se do touro e cola-lhe um post-it no lombo.


3. As pegas de caras devem continuar, mas deve ser abolida a rabejação (há que evitar ferir o animal no seu brio e virilidade). Se o rabejador continuar a prevaricar, deve-lhe ser atribuído castigo igual.

4. Acabar com todo e qualquer sofrimento do animal (inclusive o de natureza sentimental) e privilegiar atitudes, na arena, que o façam rir e divertir-se.


5. No final da corrida, toureiros, cavaleiros. vacas, cavalos, músicos e touros devem confraternizar amigavelmente na arena, num jantar vegan. O touro deve ir para casa à noite e receber uma pensão vitalícia em géneros (beterrabas e erva tenra) e um harém de chocas, até à sua morte por velhice.

Só nestes termos aceito a permanência da tradição tauromáquica em Portugal.

(Imagem daqui)